sexta-feira, 24 de março de 2023

Chegou o Outono!

 Estava escrevendo sobre o fim do Verão e a chegada do Outono, hoje às 18h30min, quando meu Facebook me trouxe aos olhos este brilhante texto do Fiapo Carlos Araujo. Deletei o meu e peço licença ao autor para dividir com meus amigos e leitores do Face esta obra prima.

OUTONO
Quero morar no outono.
Nas cores das árvores, das flores e nuvens.
No outono, tudo muda.
As temperaturas, ficam mais leves e as roupas mais pesadas... Outono, é um outro tom, no canto dos pássaros que anunciam o inverno, logo alí.
O outono, se harmoniza com as cores da alma, com melodias mais choradas, com blues e milonga.
Ele é um amigo feliz e discreto que desfila sua roupa exclusiva.
No outono, trocamos nossas lentes para captar e entender um outro cenário, uma outra fotografia, um outro filme.
A vida muda, a comida muda, os passeios, os olhares e os desejos mudam.
Ele é um visitante, que vira anfitrião e nos serve dias lindos e saborosos.
Também, nos alimenta com plantas de diversas cores, que só ele tem.
Começamos a trocar o amarelo com colarinho, pelo branco, rosé e o tinto.
Beijos e queijos, ficam mais disputados.
Cantinhos, livros, edredons e filmes viram parceiros inseparáveis.
Namorados caminham mais colados.
O outono, tem o encantamento, a simplicidade e o romantismo do interior.
É como estar numa fazenda, dentro da cidade.
Tem ventos, que libertam as folhas e as convidam para dançar.
O Outono, lentamente, tira as roupas das árvores e vai construindo tapetes, nos campos e nas calçadas.
Com ele, compreendemos que existe beleza e poesia, num dia nublado.
Outono, é um convite para caminhos, trilhas, bares e restaurantes diferentes...
Bom passear nas tardes cinzas e ver o colorido das pessoas.
O outono, é a mais perfeita moldura, para pintar a vida.
E a melhor galeria de arte, para expor a tela.
Outono, é uma casa aconchegante!
Bem-vindo!



Parou a Obra da Fátima.

(Quem já leu, veja nova foto)

Depois de teimar em não fazer do antigo Centro de Saúde, na esquina da Joaquim Nabuco com Magalhães Calvet, uma Central de Serviços da Prefeitura, como venda de passagens, marcação e informações de consultas médicas, solicitação e entrega de Alvarás, pedidos de cartão de estacionamento, pagamento de pequnas taxas, Procon, Atendimento à mulher e mais uma dezena de outros serviços, a prefeita insistiu em instalar naquele prédio o Centro de Atendimento Especializado (SAE), atualmente localizado em Hamburgo Velho (esquina das Ruas General Osório e Borges do Canto), prestando atendimento a pacientes especiais, como portadores de hepatite, HIV, e inclui também a população trans, onde eles/elas têm acesso a atendimento médico, exames, testes rápidos e até preservativos. Na minha opinião este atendimento deveria estar junto a Secretaria da Saúde.
A instalação de um Centro de Serviços (semelhante ao TUDO FÁCIL de Porto Alegre) certamente atenderia uma parcela infinitamente maior da população sem deixar de atender pelo SAE, os que precisam deste serviço. Sem falar na economia em altos ALUGUÉIS que a Prefeitura paga, hoje, para abrigar os serviços que estariam centralizados num mesmo lugar.
Mas a obra, que iniciou em Outubro de 2022, com prazo de entrega de seis meses, com investimento total, previsto, de R$ 1.643.941,26. PAROU.
APARECEU A EXPLICAÇÃO.
Veja edital (Clicar no edital). Queriam mais dinheiro, como sempre.




Tirando o pó do Museu!


Uma amiga teatreira do passado, como eu, me pediu um texto de uma importante peça que encenamos aqui em Novo Hamburgo, em duas montagens. Tive que abrir as portas do "Museu" (minhas malas onde guardo uma saudosa e importante fase do Movimento Cultural de Novo Hamburgo). Até já me disseram que "quem vive do passado é Museu." Eu tenho o maior orgulho de ser Museu. Não vivo dele, mas tenho o maior orgulho de ter participado desta história inesquecível.

E procurando o tal texto achei mais fotos e resolvi publicar algumas, aos poucos, aqui no Face. E hoje publico cenas da primeira peça do novo movimento, o dos Festivais de Teatro, pois lá atrás já tinha acontecido um ensaio cultural na Sociedade Esportiva Esperança, depois com o ator Ary Georg e o Teatro Experimental Aliança, liderado pelo nosso ícone do Teatro hamburguense, o querido Lourival Pereira. Ao começarmos o Movimento dos Festivais procuramos Lourival e ele, prontamente se engajou ao projeto e até hoje segue segurando o nosso teatro.
A peça que marcou o primeiro Festival, ilustrada nestas fotos, era "O Viaduto", do dramaturgo portoalegrense, Enio Stabel, encenada no FETAM - Festival de Teatro Amador, promovido pelo Grêmio Estudantil Ruy Barbosa, do Colégio Pio XII, por mim presidido. Tem mais detalhes a contar, mas O Viaduto deu início ao Movimento dos Festivais que, mesmo beirando os 70 sonho em trazer de volta à cena Cultural de Novo Hamburgo.